sábado, 4 de junho de 2016



O que vi hoje

Sim era um gatinho!


Hoje, enquanto eu escrevia um post para meu blog, meus dedos foram convidados a parar lentamente de digitar, dando aos meus sentidos auditivos a vez de atuar como em uma pista de dança quando os dançarinos trocam de movimentos. Distraídos pelo o som agudo e pedinte que viera do lado de fora da janela, concluindo ouvir um miado de um desconhecido felino, no meio desse embalo de coreografia, na pista minhas pernas andaram sob a orientação de meus ouvidos que conduzia a dança. Esse ritmo me levou até um gatinho lindo que vasculhava meu quintal, de olhos coloridos, simpático, permitiu envolver meus dedos em seu pelo grosso e branco. Tive aquele momento como um sinal, pois estou escrevendo um livro que a gata da minha principal personagem tem exatamente seus olhos, um azul e outro verde (isso é raro). O gato aventureiro que é, em outras pistas foi balançar sua calda, enquanto meus sentidos se voltaram para mais um capitulo do meu livro, inspirada por todo esse ritmo de acontecimento de um dia de sábado que eu esperava apenas ficar em casa sem nada diferente para vivenciar, até receber felinamente, dançante inspiração em meu dia. 





Eu Bipolar???


Definitivamente não sou dona de mim, quando eu menos espero, estou fazendo algo inacreditável. Eu disse inacreditável, sim! E não pense que é para o lado bom da coisa. Na maioria do tempo eu sou incansavelmente e irritavelmente calma. Tanto que certa vez, no colegial uma amiga (da época) cansada de me ver sempre, quase que petrificada de tão inerte a qualquer acontecimento à minha volta, ela dizia, que muitas vezes fantasiava em me segurar em pé e me dá uns tapas na cara, me chacoalhar para todos os lados. Hoje eu entendo. Realmente sou muito tranquila, o mundo pode cair e enquanto isso, posso ficar aqui, escrevendo e escrevendo, lendo, vendo um filme, levando minha vidinha “pacata”, não tiro a razão daquela amiga (da época) de querer fazer de mim uma boneca nega maluca.
Mas nem tudo são flores, não mesmo, todos possuem seus infernos e comigo não seria nada diferente. Eis que eu possuo um desconcerto, não sei ainda bem classificar, não sei se chamo de “desordem da raiva” ou se chamo de “bipolaridade sem cláusula”. O negócio é que quando fico com raiva é como se de dentro do meu minúsculo corpo saísse um enorme dragão, que até eu mesma me esconderia de baixo da cama para não vê-lo mais eclodir. No meu momento de fúria, de dentro do meu ser, o siso se faz ausente, absolutamente. Com uma metralhadora na mão, tomada por esses raros momentos de desequilíbrio raivoso, eu ceifava da terra os meus seres mais amados (incluindo meus filhos felinos que tanto sou apaixonada) e dos céus Deus e todos os anjos que o cerca. Não!!!! Não!!! Não sou ateia, acredito em Deus e isso não é uma blasfêmia! Apenas é o modo que achei mais claro para ilustrar como eu me transformo quando estou enfurecida.  
Às vezes, me sinto como se eu não tivesse direito algum em ficar furiosa em um momento de surto, as pessoas ficam chocadas, agora se eu me manter (como na maioria do tempo ou quase o que sou num ano inteiro), sempre "a paciente" e passiva, o que parece mais “aceitável”, mas não sou perfeita! Eu exijo um documento que registra como lei dizendo que eu não posso, de forma alguma ficar com os ânimos violentos esporadicamente na minha vida sem ser taxada de Bipolar.
Por que as pessoas não aceitam de forma compreensiva (ao menos) os seres humanos “mais zen”, quando as mesmas entram em estado de cólera???







Não sei até que ponto posso chegar nestes momentos, pois foge do meu controle e perco entre meus dedos os meus pensamentos racionais tão praticantes por mim na maior parte do meu existir. Só sei que, me deparar de um estado emocional oposto completamente ao outro, sempre é terrivelmente torturante, com isso acabo afastando pessoas queridas que às vezes me classifica como uma pessoa incoerente, esse tipo de definição, à minha pessoa, não me satisfaz em nada, não pelo o fato de eu realmente ir de um estado ao outro de forma completamente extrema, mas é porque sempre me vejo em varias nuances, sei que possuo muitas de mim, dizer que possuo apenas dois polos é como se compactasse meus neurônios e reduzindo assim minhas capacidades, sou mais do que dois polos, sou mais do que um ser bipolar. Que culpa tenho eu se minha natureza não me permite ter tanta afinidade com a raiva e assim não sabendo manifestá-la de forma "equilibrada"? Ela , a raiva, me visita raríssimas vezes afinal!

Você também passa por isso? Conhece alguém assim??? Por favor, alguém aí se identifica com o que relatei? Preciso acreditar e saber que não sou a única! Deixe seu comentário.


Bejinhos! Ah, e estou calma hoje rsrs...


A noite passada, chorei.


Meus olhos umedeciam cada vez mais 
Deleitavam-se no úmido piscar que minhas glândulas oculares 
Produziam em meio às mensagens, que recebiam.
 minha memória melancólica.
Tudo ia se perdendo em meio a pensamentos psicodélicos
 iludidos por meus ilusórios dramas. 
Tudo criou forma, senti-me inundada para todo o lado.
Ganhei uma reação instintiva, desconhecida, batendo minha calda.
Fiz piruetas no meu quarto, dando mergulhos dentro das minhas emoções.
Ontem virei sereia no mar das minhas lágrimas.


Relatos de uma mulher com ascendente em câncer e lua em peixes - (Eu)


sexta-feira, 3 de junho de 2016


Meu momento revoltada!

Whatsapp

Se você resume o perfil psicológico e personalidade de alguém usando como parâmetro o "comportamento" da mesma através de um app (Whatsapp) e leva isso para a sua vida como uma verdade absoluta, então saiba: PRA VOCÊ EU SOU ANTIPÁTICA, BIPOLAR SIM E TALVEZ VOCÊ SEJA MESMO UM (A) CHATO (A)!

Cansei da escassez alheia do que fazer. Não serei refém virtual de ninguém!
Já para as pessoas de mente no mínimo saudável e equilibrada que não usa este tipo de tecnologia como base para avaliar alguém, meus parabéns por se manter com opinião de uma pessoa com estrutura e bases sólidas emocionais de um ser humano superficial a ponto de gastar suas palavras em vão e nem faz média para manter vícios alheios, e claro, cuidando da própria vida, sem deixar-se virar um alienado por  uma vida virtual.
Lamento, no whatsapp, muitos criam e inventam personalidades para os outros, sinto por ainda não conseguir fazer da minha vida algo fabricado e por não corresponder às ilusórias expectativas de muitos desocupados!
Evitar convidar para grupinhos bobos, mandar vídeos inúteis e afins já é um progresso.
Ahhhhhhhhhhhhhh e se você se doeu então saiba: você é um chato de Whatsapp e outros aplicativos do gênero que você utiliza para perturbar “os outros” e aconselho: vá explorar seus dotes e tentar ser cada dia melhor, entenda que do outro lado tem sempre alguém ocupado com sua própria vida e se não te responde é simplesmente porque tem algo muito mais importante para fazer o que não significa que esta com raiva de você (ou sim) ou é antipático ou bipolar, então vá cuidar da sua!

Sem beijos hoje!

terça-feira, 31 de maio de 2016


Emboscada também existe dentro de casa

Já me perguntei muitas vezes até que ponto vale a pena deixar suas vontades de lado em prol do "bem estar" com uma pessoa que você ama. E não digo só de amizade, namorado ou ficante. Falo como um todo e todos os tipos de relações, mas hoje quero dar mais ênfase à relação com a família,
 Estamos o tempo todo lidando com mentes, mentes compatíveis ou não com o no nosso modo de ver a vida. Só que às vezes percebo (por experiência própria) que confundimos quando chega a hora de "agradar" alguém. Muitas das vezes somos vítimas e entramos numa o que eu chamo de "queda emocional" - o que pra mim é como quando você diz que tem queda por homens de olhos verdes rsrs é um exemplo. - Defino como queda emocional como, por exemplo, o que sinto quando se trata da minha família (incluindo pai mãe e irmão, já que não sou casada e convivo com eles relativamente). Essa queda muitas das vezes nos faz seguir caminhos não muito desejáveis. Não muito combinável com a nossa essência, deixando de lado nossos sonhos, vendo os anos passar tentando ser o que não somos. Tudo isso porque temos essa queda por eles, queremos ser para eles motivo de orgulho, somos instintivamente inclinados a querer dar a nossa família satisfação emocional e pessoal. É ai que muitos perdem sua identidade.
Vou dar dois exemplos clássicos: quando seu pai espera que você seja o que para ele é um "macho alfa" e na verdade você sente atração por outros homens e por medo acaba assumindo uma postura que não lhe pertence, sofrendo por dentro por isso ou até mesmo quando um filho deixa de estudar algo que o pai acha banal e acaba exercendo outra profissão para agradar as expectativas dos mesmos que abusam da manipulação emocional. Os pais sabem muito bem o poder emocional que exercem em cima dos filhos, é uma pena que na escola isso não é nos é ensinado. 

Eu acho que deveria ter orientação para os alunos na escola de como saber ser filho e saber quando os pais deixam de serem pais e sabendo lidar com isso, como um apoio psicológico, por exemplo, sendo um extra na grade escolar. Saberíamos principalmente quando já adolescentes como identificar quando eles passam a ser comandante e construtor de nossos próprios destinos, já que quando somos jovens somos altamente manipuláveis, até por que os consideramos meio que sábios por sem mais velhos e não temos outra base de apoio a não serem os próprios pais.

Sei que este tema sobre como lidar com o querer do outro sobre o que devemos ou não ser ou fazer é muito discutido e está batido o que não torna meu texto nada original. Mas quero insistir neste assunto, pois é algo que me bloqueou por anos, eu disse ANOS, preciosos anos.

Claro que isso se deve a minha bagagem que tenho tido que carregar graças a minha vida familiar conturbada.

A questão até que ponto vale a pena conviver com as diferenças quando já se tem maioridade? Quando que devemos excluir pessoas do nosso convívio, ainda que sejam pessoas que amamos, ou “devemos amar”? 


Na verdade eu acho que tem que ter um equilíbrio entre até onde você vai deixar a vontade do outro mandar em você.


Acredito que até o ponto em que as vontades delas se tornam uma emboscada em sua vida, quando você se vê em enclausura, se limitando, se reprimindo, deixando de poder ser você mesmo por conta de vontade alheias e mentes manipuladoras e extremamente egoístas. A verdade dói, muitas vezes é difícil, principalmente quando essa pessoa é alguém que você ama, como um pai controlador, uma mãe autoritária e que se utiliza do seu poder emocional sobre nós, um irmão que exige de você "responsabilidade", "maturidade" ou "equilíbrio emocional" já que você é "o mais velho", são apenas exemplos que citei. Se te faz mal, se te limita a ponto de te impedir de se expressar como individuo e realizar o seu propósito de existência, pois eu acredito que não estamos aqui apenas para comer, dormir, estudar e trabalhar. Acho que o melhor é se afastar, se mudar, não acho que isso necessariamente seja algo que tenha que se bloquear totalmente da pessoa em questão, é possível ter um relacionamento saudável com pai e mãe, irmãos e parentes com “oi, tudo bem”. Daí você me pergunta: “então eu vou viver dizendo apenas oi e tchau?”. “Fazer média com as pessoas só porque são meus parentes?”.
Não sei o que é certo na sua vida, estou falando o que está funcionando para mim, ressaltando que no meu caso que não penso nada parecido e muito menos sou conivente com o estilo de vida e escolhas que meus pais têm para a vida deles, não temos uma boa relação para ser franca. Acredito que tudo tem um porque, semelhante atrai semelhante, não nascemos por acaso em uma determinada família, deve ter um propósito acredito, há alguma missão pra você com relação a eles ou vice e versa, mas o tempo vai te mostrar qual deles vai precisar de você e o que vai aprender com cada um, na hora certa.
Mas uma coisa eu percebi recentemente que é necessário se afastar, não dividir o mesmo teto se necessário, muitas relações familiares são salvas assim.

Vou indo ao som de “Norah Jones - Take It Back” ela que está me fazendo cia nesta noite... Amo demais ♫ 


Fico por aqui com esta minha reflexão, o que você achou? Quer acrescentar, discorda de algo que eu disse? Deixe sua opinião aí em baixo.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Boas Vindas ao meu Blog

Tenho 20 e poucos anos e ainda sinto que há muito a viver, sabe aquela frase da música da Sandy Leah que diz:
 "E eu já tenho quase 30
Acabou a brincadeira
E aumentou em mim a pressa
De ser tudo o que eu queria
E ter mais tempo pra me exercer"
Pois então, estou me sentindo muito assim, na verdade essa pressão de ter que ser e fazer coisas que seus pais, irmãos amigos, a sociedade toda impõe e cobra constantemente, me tira o bom humor e a paz de espirito, tortura meus pensamentos. Mas sabe?! Algo aqui dentro de mim diz que ainda não é o fim, e sim o começo da minha juventude ainda tenho tantos sonhos não realizados, vontade de experimentar tantas coisas... 
 Resolvi criar esse blog, mais como um meio terapêutico, pois sou o tipo de pessoa que quando está passando por algum problema me fecho. Confesso que não sei lidar com minhas emoções, não sou o tipo que compartilho de minhas emoções mais profundas com ninguém. E também criei porque sinto que estou vivendo neste momento a crise "dos quase 30", não sei se isso existe, ou se já foi oficializado isso, sei que tem a crise dos 30, 40, etc, sempre idades redondas nas dezenas haha... Enfim, preciso dividir com alguém minhas angústias, mesmo que isso seja ilusório e definitivamente ninguém esteja se importando com o que eu tenho a dizer e sobre meus anseios. 
Uma coisa eu sou: Sonhadora! Quero acreditar que há uma infinidade de mulheres e quem sabe até homens passando pelo o que estou passando agora, e eu possa, quem sabe, servir de exemplo que não é só você que deita sua cabeça todos os dias no travesseiro e se pregunta "afinal por que estou vivo?, "qual a minha missão neste mundo de Deus?" ou até mesmo acorda todos os dias e pensa "caraca que merda que estou fazendo com minha vida?".... 
De verdade não acredite que eu esteja aqui ara lhe dar a solução, estou tão perdida quanto qualquer um andarilho por aí... Juro!


É bem essas coisas que invadem minha mente, não nasci rica e estou um tanto insatisfeita com meu trabalho, na verdade eu tenho um sonho antigo que ainda não corri atrás, mas isso já é tema pra outro post, esse estou apenas justificando o motivo deste blog existir e o que pretendo com ele. Espero de verdade (acho que estou completamente sendo pretensiosa, afinal quem vai gostar do que eu tenho a dizer? rsrsrs), mas espero de verdade conhecer pessoas legais aqui e poder trocar muita coisa.